×
Siga nós
11 jan

COMO PMEs PODEM CAPTAR DINHEIRO ALÉM DOS BANCOS TRADICIONAIS

Além do retorno financeiro, quem investe também conta com benefícios exclusivos, como a PMEs podemos captar dinheiro além dos bancos tradicionais e que ocorre em um financiamento coletivo tradicional. Em outubro, o aplicativo de moda iFashion buscou captação por meio da DivHub para investir no lançamento da plataforma. Em contrapartida, ofertou cinco pacotes de acordo com o valor do investimento.

Na cota inicial, de R$ 500, o investidor teria acesso antecipado ao lançamento de novas lojas no app, kit de boné e camiseta, participação em grupo exclusivo e cupons de desconto. Com a cota mais alta, de R$ 100 mil, o envolvimento com a empresa se daria no status de conselheiro, participação em discussões estratégicas e cashback em todas as compras no app.

Wendel destaca o engajamento da como a PMEs pode captar dinheiro além dos bancos tradicionais e diferencial desse modelo de negócio. “A grande vantagem é apelar para investidores numa mesma plataforma, numa mesma oferta pública e formar uma base de apoiadores”, diz.

Ele menciona o exemplo da Love Cabaret, casa noturna paulistana localizada no antigo imóvel da boate Love Story. Em junho deste ano, a empresa captou R$ 1 milhão em 42 minutos para o projeto de inauguração com a DivHub.

“Eles têm um grupo de WhatsApp com investidores, apresentam as novidades do empreendimento, formas de ganhar dinheiro, e os próprios investidores falam do que gostam, opinam no cardápio, trouxeram parceiros e fornecedores. É uma rede de relacionamento mais efetiva”, fala o CEO da plataforma de financiamento.

Para os empreendedores que desejam captar recursos fora dos bancos tradicionais, a reportagem traz cinco alternativas a seguir.

Equity crowdfunding

Nesse modelo, que é o trabalhado pela DivHub, os investidores injetam dinheiro em um financiamento coletivo para uma empresa. Em troca, além do retorno financeiro, podem receber benefícios exclusivos.

A captação não é pautada em dívida, a princípio, e o empreendedor tem acesso a vários investidores em uma única plataforma, sendo que esta fica responsável por fazer a divisão da receita ou do lucro para quem investiu.

Investidores-anjo

São pessoas físicas ou jurídicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento, que podem estar no início da operação. Além do suporte financeiro, a pessoa investidora pode gerar networking e levar conhecimento estratégico para a companhia.

A ressalva é que, geralmente, investidores-anjo têm uma cartela variada de negócios e acabam investindo “pouco” em cada um – mas que pode ser o suficiente para alguns empreendedores.

Club deal

O formato é usado por fundos de private equity, ou seja, uma estratégia privada, que não envolve oferta pública, como no equity crowdfunding. Aqui, um grupo de investidores se unem para adquirir empresas ou participação societária com a intenção de promover o crescimento do negócio pela união das forças.

Venture capital

Voltado para empresas de até médio porte com alto potencial de escala, a captação depende do preparo do empreendedor para vender o negócio e, claro, da solidez da empresa. Nesse caso, os donos de negócio têm de “bater na porta” do investidor e fazer um bom pitch. Algumas empresas de venture capital mediam essa conexão.

Debêntures

São títulos de crédito que empresas podem emitir por meio de uma agência para serem negociados no mercado de capitais. É um tipo de empréstimo, e quem compra as debêntures financia o negócio para algum projeto específico. A fintech GYRA+  por exemplo, capta dinheiro por meio das debêntures para, depois, oferecê-lo como crédito a pequenas e médias empresas.

Para mais notícias como essa, inscreva-se em nosso blog e siga-nos nas redes sociais