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18 jul

CONTABILIDADE AUXILIA EMPRESAS A ATRAIR INVESTIMENTOS

O Brasil é o país mais complexo do mundo para negócios e a contabilidade auxilia empresas a atrair investimentos, de acordo com relatório divulgado recentemente pelo TMF Group, organização especializada em ajudar clientes a investir e operar com segurança. Nesse cenário, a contabilidade aparece para auxiliar empresas a se tornar opções viáveis e legalmente seguras de investimentos.

O sistema tributário nacional e suas múltiplas camadas de gestão governamental são o principal empecilho para se ter um negócio em solo nacional. “As diferentes camadas federal, estadual e municipal, cada uma com sua legislação e política tributária, além de um compêndio de tributação extenso, com milhares de páginas, contribuem para travar processos dentro das empresas e gerar insegurança em investidores”, avalia o presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivânio Breda.

Para ele, o setor contábil é parte essencial do processo de melhoria do ambiente de negócios. Por isso, considera natural a participação dos profissionais da contabilidade na diretoria e no conselho de administração das empresas e também nos altos postos de decisão no poder público. “Sendo um conhecedor de temas relacionados ao mercado e detentor de informações privilegiadas das organizações onde opera, o contador pode dar suporte efetivo para a correta tomada de decisão no ambiente de negócios”, diz.

A redução das dificuldades passa por maior aderência às normas internacionais de contabilidade, as International Financial Reporting Standards (IFRS). Essas diretrizes garantem um padrão mundial de excelência em relatórios corporativos e melhoria da qualidade das informações das empresas.

O presidente do CFC também destaca que as demandas por informações não financeiras são cada vez maiores. Segundo ele, na visão dos investidores que a contabilidade auxilia empresas a atrair investimentos, as informações contidas apenas em relatórios não são mais suficientes para demonstrar que uma organização é lucrativa e sustentável. “Os relatórios apenas fazem sentido se evidenciarem que essas empresas promovem impacto positivo para a população, a comunidade e o meio ambiente. Além disso, os valores e as missões de muitas delas estão ligados a questões não financeiras, como compromissos sociais e climáticos”, reforça.

Sustentabilidade

As organizações devem ver o ESG não mais como mera tendência ou modismo, e sim como medida de sobrevivência e de competitividade no mercado. Sigla em inglês de environmental, social and governance (ambiental, social e governança), o ESG é um conceito de princípios éticos e de responsabilidade para que a empresa seja mais sustentável. Ele está sendo rapidamente incorporado por investidores como métrica de valoração de negócios, sinônimo de maior retorno do capital investido.

Nesse contexto, o presidente do CFC cita como exemplo a crescente demanda global de investidores por fundos ESG, que levou o Conselho a editar, no ano passado, uma norma técnica (COTG 09) sobre relato  integrado. O objetivo é orientar os profissionais da área a expandir o horizonte das informações produzidas nos relatórios contábeis tradicionais. “É um passo firme no caminho de uma realidade irreversível de amplitude informacional das empresas”, destaca Breda.

O CFC incentiva seus contadores e auditores profissionais a apoiar o desenvolvimento de um Conselho de Normas Internacionais de Sustentabilidade (ISSB, na sigla em inglês) para uma evolução nesse campo. “A progressão e a padronização global das informações financeiras e não financeiras, nesses relatórios corporativos, aumentam a relevância e a contribuição da contabilidade”, conclui o presidente.

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