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27 dez

A EVOLUÇÃO DOS EXECUTIVOS NA ESG

A evolução dos executivos na pauta da ESG, que agrupa questões ambientais, sociais e de governança, dentro das empresas pede que todos estejam envolvidos, desde o alto comando até a parte operacional.

Dentro disso, a evolução dos executivos da ESG de finanças (ou CFOs, da sigla em inglês Chief Financial Officer) são parte fundamental para que as companhias possam iniciar as jornadas em busca de bons processos internos e de impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente.

Uma pesquisa da consultoria PwC e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) perguntou aos CFOs suas opiniões sobre o tema.

Sobre o levantamento ouviu profissionais ligados a 80 companhias, de diversos portes, e trouxe informações sobre as três questões.Em relação ao meio ambiente, por exemplo, 79% consideram os riscos climáticos como relevantes ou muito relevantes, número que aumenta para os temas sociais (99%).

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Que por outro lado , os próprios entrevistados indicam que ainda há um caminho longo a percorrer na jornada para aplicar o ESG de forma ampla. Mais de 60% indicam que suas empresas não têm indicadores de sustentabilidade harmonizados de acordo com padrões internacionalmente aceitos.

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O diagnóstico é de que os próprios CFOs ainda podem se engajar mais na pauta, dada a importância que tem dentro das empresas.

Essa falta de engajamento é demonstrada por meio de dados compilados no levantamento, como o de que 64% dos gestores financeiros estão envolvidos na execução da estratégia ESG de suas empresas (ou seja, 36% não estão).

A evolução dos executivos da ESG, com as educações, podem ser mais difíceis de medir por terem impacto no longo prazo.

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Mais dados

Entre as empresas que estão estudando e as que não têm como responder, 68% não têm compromissos de descarbonização, ou seja, de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa o máximo possível e compensar as restantes de outras formas, capturando as que já estão na atmosfera.

Colombari alerta que a situação ainda pode custar dinheiro no futuro para as empresas, seja por não se adequarem a padrões definidos pelo mercado ou por governos e terem que pagar multas ou juros mais altos, além da pressão dos consumidores.

Outro ponto relevante é que a maioria dos CFOs (79%) entendem que os incentivos fiscais são relevantes ou muito relevantes para o avanço da agenda ESG.

Por fim, 47% dos gestores financeiros afirmam que as organizações não têm mecanismos para quantificar os impactos dos investimentos sociais.

Reportar o impacto de forma imediata é muito mais difícil. Mas essa dificuldade não pode diminuir o interesse que as empresas têm para esse investimento”, cita Colombari.

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